sexta-feira, dezembro 28, 2007

Consciência


Quis dizer ao céu "até um dia"
E partir p´ra lá da consciência ,
Mas fechou-se a porta da magia...
Ficou a verdade da ciência.


Sempre acorrentado a ilusões,
Vivo acanhado no destino
Para lá do mundo das noções
Perto do eterno desalinho.


Vivo por viver, é ironia
Vivo a pedir o Fim a Deus
Vivo à procura de alegria
Vivo na iminência dum adeus.

quarta-feira, dezembro 19, 2007

Deus dos Infelizes

Ó Deus dos infelizes
Queria ser eloquente
Discorrer na noite fria
Revelar-me intimamente.

Ter em vultos a justeza
Deste mundo de enganos
Ter a voz da equidade
Para dormir eternamente

Anjo Negro dá-me a Lua
Ladeada de suspiros
Dá-me o brado de revolta
A querença de findar.

terça-feira, dezembro 18, 2007

domingo, dezembro 09, 2007

Vil Lembrança em Delírio


Vil lembrança em delírio

desta ausência de paixão

quando eu era divino

e o era o coração.


Estou tão fraco a lamentar

pela vida que não tive

pelo sonho à beira mar

E a memória que revive


Fosse tudo o belo grito

como o corvo que lamenta

Ter-te-ia, ó infinito

com a dó que m´alimenta.

quarta-feira, dezembro 05, 2007

quarta-feira, novembro 07, 2007

Versos Brancos

Ó saudade desses dias
em que Sol era mentira
Ai Saudade da ironia,
do existir sem aparência.

Queria tanto recordar
desse lobo que não fui,
Pendurado à incerteza
Do existir em agonia.

Foi-se a luz da minha noite
embalada no teu pranto
E sem ela sou ausente
do existir sem existência.

Na tristeza sou eterno
como a estrela que não brilha
Quem me dera a inocência
Do existir em amargura

domingo, outubro 28, 2007

Luz da Lua


À luz da lua somos todos viajantes

Nessa demanda que limpa os sentidos;

Dos poetas, indigentes... bandidos

dos Lobos - Eternos amantes.






sábado, outubro 20, 2007


Esta dor que me consome

de poeta que não dorme,

de criança no vazio,

em eterno calafrio.


Esta dor de não te ter;

esta dor de só te ver

Dá-me a morte, dá-me a vida...

Dá-me a sorte esquecida.

sábado, outubro 13, 2007


O poeta que não sente

é o amante que não mente,

Na mentira está a verdade

e o sentir é a saudade.


Esta prosa foi perdida,

jaz no túmulo esquecida,

foi-se em versos doutro tempo...

encurtou o pensamento.


Sofrer por sofrer é amar

e no amor vive o odiar

Só que o ódio cai sozinho,

sentimento mais mesquinho.


O sol queimou as vestes

dum poeta sonhador,

dum poeta amargurado,

a esperanças agarrado!

terça-feira, outubro 09, 2007


Ups

Insustentável incerteza do existir

Eco dum rugido desesperado

És fim deste sonho de amor

O inicio da paixão outonal.

Meu amor invertido e amargo

Saudade duma vida que vivi

Ai realidade, meu fado pesado

Insanidade, meu trágico destino.

quinta-feira, outubro 04, 2007

Atroz vacuidade do espirito

Atroz vacuidade do espírito

Demência que chama por mim

Embalo que tive e que quero

Certeza que choro no fim

Infinito pintado das trevas

Ondas dum sonho irreal

Presença, eterno delito

Amarga saudade ao luar.

sábado, setembro 29, 2007

Aparente Partido Político


Esta é a "pequena má" imagem do segundo maior partido português e maior da oposição.

quinta-feira, setembro 27, 2007

O canto do Espelho

A um canto do espelho vive a imagem que há em mim. Atormentada pela certeza da sua inconstância, pede aos céus que a protejam desta imensidão de sofrimento...

quarta-feira, setembro 19, 2007

God creation

Criação divina,
corpo de diabo.
Criação imaculada
sonho de maldade
Alma de anjo
Corpo de gente.

terça-feira, setembro 18, 2007

:(

Tenho medo,
Tanto medo de te perder
Medo que vás para sempre
E me deixes à vontade de morrer.
Sinto-o, amor,
A mudança do teu olhar,
A ausência de paixão,
escondendo-se no agir.
Pensei que a dor se fosse
Levada na maré
E o sol me iluminasse…
Mas não foi.
Ficou para me lembrar
Da inconstância do meu ser;
Do medo de ficar só.
E uma faca percorre o peito
Sem ordem para parar.
Corta, fere, queima
Dilacerando-o lentamente.
Estou imóvel
Parado na incerteza dum fim.
Não resisto
E insisto p´ra que continue.
Já fui anjo abençoado,
Agora sou demónio acorrentado,

Ser maldito que existe em solidão.
Trás o fim
e dar-te-ei a minha vida.

sábado, setembro 15, 2007

I need a dream

I need a dream
to forget my reality.
A dream of illusions
A drop to the madnees.

Make me believe
in the feelings i´ve created
Offer me a wish
to fullfil my thoughts.

Sad eye i have
like waters from the past,
Waters i once loved
Floods of my tenderness.

But now i am nothing
like the wind in my chest
I`m the dream of a sorrow...
the desire of death.

Novo spot

Queria dizer trampa e achei que este não era o sítio conviniente. Aliás, qualquer um dos meus sítios é uma trampa, portanto só aumentei o número de retretes.

Visitem LOL

Cuspam-me em cima

www.saulusthewolf.blogspot.com

quinta-feira, setembro 13, 2007

Poema ao quotidiano português (e inglês)

Degola a filha,
degola bem!
Estrangula o filho
e mata-te também!

Olha o rapto
duma menina.
Procura bem
mãe homicida!

Assalta o banco
Ganha alegria
vai a viana
roubar a ourivesaria!

Contrata criminalistas
que dizem tretas.
Fátima Lopes
Mostra-me as tetas

Degola a filha,
Degola bem!
Estrangula o Filho
e mata-te também!

sexta-feira, setembro 07, 2007

sobre a Kanguru, Clix e Optimus

Uma pessoa próxima pediu-me para publicar esta pequena pérola. Espero que circulem.

José MCE Barreiros

"Em 8.05.2007 iniciei um processo de adesão ao serviço CLIX ADSL e recebi NªId 4260230, 2 meses depois acontecia o seguinte:
1º Não tinha NET

2º Fiquei privado do número telefone fixo, uma linha instalada pela TLP na década de 50, com o numero inicial 54780. Felizmente recebi uma carta dum tal Sr. J Centeno a confirmar o cancelamento do processo.

3º Continuo na posse dum equipamento CLIX WIRELESS,Xavi TC Model name x7868R+ no valor de 79 euros que não serve para nada.

Pedi, recorrendo a todas as formas de contactar estas empresa sem rosto, solução para a questão do modem e voltei a receber uma carta do Sr J. Centeno equivoca e sem qualquer serventia.
Como fiquei sem linha fixa, fui atraído pela "propaganda" Kanguru e assinei um contrato em 8 de Julho. Nesse mesmo dia estabelecia ligação à NET, formidável! Vinte e dois dias depois estava a maldizer a minha sorte porque uma avalanche de equivocos , erros e confusões saldou-se no seguinte:
Decorridos 4 meses, saltando clixmimamente e kanguruzamente de serviço em serviço ADSL, usei a NET algumas horas durante 22 dias , apesar disso, a conta da Kanguru cifra-se em 680€. Se juntar as despesas com os modems 79€+69€=148€ ( com desconto, sou um sortudo), as milhentas chamadinhas para os famigerados nºs 707107070 e 800932020 ( justiça seja feita, têm pessoal simpático e paciente ), as cartas (chapa 5 ) assinadas pelos Directores J. Centeno e L. Costa e o aumento do consumo dos Xanaxs, por força de aturar estas criaturas... como dá para ver não me posso queixar das empresas do Sr Belmiro.
Por falar nisso, gostava de lhe fazer uma pergunta:
A ser verdade o que vem a público, esse notável Senhor tem uma fortuna avaliada em 2800 milhões de euros. Ora eu sou um pouco mais modesto e contento-me com pouco mais de 150.000 euros ( e para isso teria que trocar tudo o que possuo, incluindo os equipamentos da CLIX e KANGURO, por euros), isto é, eu possuo 1/18666avos da fortuna do Shôr Belmiro. Assim, sempre que faço um investimento, tenho uma despesa ou perco dinheiro, é sempre numa porporção de 1 para 18 666 em relação a este senhor. Como me sinto lesado em 828, isto equivale, em termos de fortuna Belmirica, a 15,5 milhões de euros. A pergunta é esta:
- O que pensava fazer a quem o prejudicasse em 15,5 milhões de euros?
Bem, resta-me o consolo de continuar a receber cartinhas (tipo prontuário eletrónico do escritório moderno, para utilizadores em ambiente hóstil) do Shôres J. Centeno
e Luís Costa
cumprimentos"

quinta-feira, setembro 06, 2007

E.

O teu silêncio perturba-me,
fico preso ao divagar,
e todo o medo que me ocupa,
que irrompe ao despertar.

Sabes, sinto-te aqui
como chama que não arde.
Vou sonhando ao infinito
Esta ânsia que não parte.

Minha voz é como rio,
corre, corre, e continua.
Ai, saudade tenebrosa,
vou fugir pra não voltae

sexta-feira, julho 27, 2007

Deixa-me morrer

Deixa-me morrer,
deixa e não olhes para trás
Leva meus lábios, que sempre amarás
Vai - Não te quero perder.

Deixa-me morrer,
deixa, estou a explodir
Leva meus lábios, não os deixes fugir
Vai - Não quero viver.

Deixa-me morrer,
deixa, que sou indigente.
A alma é eterna, o corpo demente.
Vai - E tudo esquecer.

domingo, julho 22, 2007

Resposta ao questionário proposto pela minha querida Sílvia Agostinho

1- Estás mais envolvido com o sarcasmo ou com a gentileza na tua escrita na internet?
Há quem me ache gentil, há quem me ache malcriadão. Sinceramente, adoro a escrita sarcástica e amo quem a sabe fazer. Este meu bloguezinho ajuda-me a libertar de pensamentos tétricos e sufocantes, mas não reflecte o prazer que me dá a escrita sarcástica.
2- Acreditas que os teus ideais políticos te definem?
Se existem ideais que me definem, nada têm com que ver com ideais políticos, apesar de considerar que os ditos ideais interferem com aquilo que somos enquanto escritores opinadores de blogs. Mas prefiro acreditar que não me definem.
3-Qual é o elemento essencial de uma relação?
A empatia e a ausência de ciúme.
4-É difícil levantares-te de manhã
Óbvio. Odeio ter que me levantar, seja para o que for. Sinto um ódio imenso das pessoas e do mundo e deixo-o alimentar-se a si mesmo, acabando por se consumir totalmente. Por volta do meio dia já estou mentalizado e bem disposto. Portanto, a manhã não existe para mim.
5-Qual a última coisa mais bonita que viste?
Um filme porno de 5ª categoria da década de 80.LOLOLOLOL
6-Por que sou tão medricas quando vou ao médico? E tenho tanto medo do amanhã?
Não tenho medo de doenças. Se elas existem, é para nós, homens, recordarmos que tudo isto é finito, que a nossa vida é nada na imensidão temporal da terra. É a ordem natural das coisas. Ao contrário do que pensa a humanidade, a vida não tem o valor que lhe pretendem atribuir, e as doenças cá estão para o confirmar. Fodasse o amanhã.
7- Se pudesses conhecer alguém que não conheces quem seria?
Os gajos UAU do blog da SA. lolololololol
8- É fácil gostar de ti?
Não. Também é difícil gostar de alguém. Está ai a resposta

sábado, julho 07, 2007

De que valem estas palavras
Quando sei que não as escutarás?
De que vale sofrer por ti
Quando sei que não sofres por mim?
Banho-me em lágrimas
Enquanto te dedico estes versos.
Sei que não tenho valor,
Os meus versos não valem nada
Comparado com a imensidão da tua vontade.
Só que sou fraco;
E refugio-me naquilo que julgo fazer bem.
Escrever palavras angustiadas,
Cuspir sentimentos presos no coração,
Momentos da minha vida que não aguento…
Quero que saibas que tens um lugar para ti,
Sim, terás sempre um lugar no meu coração.
É idiota dizer isto ao ar
Porque sei que jamais lerás estes desabafos…
Só que não conheço outro modo de libertar angustias,
Não conheço outra forma de te dizer isto.
Sou cobarde, um enorme cobarde
Mas os Deuses sabem como sofro
Ao guardar estes versos no papel.
Compreende por favor.
Não me julgues idiota…
Hoje acordei a pensar em ti.
Acordei e olhei para o vazio…
Já não estás a meu lado
E uma tristeza pregou-me à cama
Não consigo viver sem a tua presença
Estou cansado e não quero reagir…
Lembro-me dos teus lábios doces,
Da linda luz que emanava dos teus olhos.
Lembro-me do calor do teu colo
Da imensa paixão que me fazias sentir.
Agora sou um nada,
Um nada perdido que anseia acabar…
Jurei amar-te para sempre
E deixaste-me aqui a escrever no vazio…
Ò deuses, ouçam as minhas preces???
Estou apaixonado pelo impossível!
Vivo duma imagem que não existe…

quarta-feira, maio 02, 2007

Tento esconder-te no fundo da memória
Ocultar-te por entre sonhos e mentiras
Tento esquecer-te no dia a dia…
E guardar-te no fim do meu pensamento
Não. Não quero viver neste inferno
A tua presença destruiu a minha existência
Mas porquê? Porquê depender tanto de ti?
Porquê querer ouvir-te para sempre?
Sentir as tuas mãos, beijar a tua pele?
Porquê?
Nunca quis ser assim.
Não; nunca quis
Nunca quis depender da tua vida…
Sinto medo de te perder,
Medo de nunca mais te ver...
Sinto-me feliz só por te ver…
É tudo tão perfeito quando está perto de mim…
Ó amarga ilusão de amor,
Nunca te terei verdadeiramente
Serei para sempre quem cuida de ti…
Ai amor, sou um infeliz por te amar.

sexta-feira, março 23, 2007

Perdi-te para o mar
Perdi-te para sempre e só quero morrer…
Desejei tanto ter-te para sempre
Que, paulatinamente, fui minando o teu amor.
Ó Deus, mas amava-te tanto.
Amava-te como nunca amei nada nem ninguém,
Amava-te de tal forma, que trocaria a minha vida pela tua,
Trocaria e não hesitaria.
Pobre louco, julgar que te conquistaria como meu amor…
Esqueço-me que o amor já não faz sentido,
Que este mundo esqueceu a verdade deste sentimento
E só os insensíveis sobrevivem…
Ai de mim… ai de mim…
Nunca voltarei a amar como te amei
Disso nunca duvides.
Tudo que por ti fiz,
Todas a palavras belas que te ofereci,
Todas as lágrimas derramadas…
Tudo, tudo…
Guardarei tudo nas câmaras secretas da minha alma…
Abandono o sentimento e abraço a frieza…
Adeus amor… Adeus coração… Adeus minha vida.

sábado, março 10, 2007

Eu e a lua…
Dois fantasmas que deambulam neste mundo…
Ela no céu e eu na terra…
O nosso casamento é maldito,
São páginas em branco borradas de sangue
Mas ambos morremos de paixão,
Ela ama os céus e as estrelas
Eu amo-te a ti, meu amor…
E, no fundo, somos iludidos
Somos dois fracos que não querem ver a verdade
A paixão deturpa a nossa percepção
E achamos que a amar somos alguém…
Nada do que vemos é verdade…
Nem tu me amas
Nem eu me amo
Sou um cavaleiro perdido,
Um guerreiro amaldiçoado
E assim vivo
Eu e a lua….

segunda-feira, março 05, 2007

I
Já não sei que dizer
As palavras secam na minha mente
Como a água num ribeiro…
Mas estranhamente
Tenho presente uma palavra
Da qual não sei o sentido.
Palavra bonita e com tanta magia,
Palavra sentida chamada amar.
E não a posso usar.
Estás tão longe do meu amor…
Tão longe que não consigo alcançar.
Sentes o meu amor?
Sabes, o meu amor é liberdade…
É a rosa sozinha que cresce no teu jardim…
E só peço que não a deixes morrer.
Sente por ela o que sinto por ti
Ausente mas sempre presente…
Tenho o coração a sangrar
O meu amor por ti é imenso…
A minha mente é o lar onde habitas
Por muito que te queira esquecer.
Sinto um vazio no peito,
Uma ausência latente que não me deixa sossegar
E só desejava tocar-te.
Não sei porque me evitas
Nada faria para te magoar…
Mas não me queres sentir,
Não queres sentir o meu respirar perto de ti.
Anseio pelo toque da tua pele.
Desejo sentir-te, ouvir-te, cheirar-te.
Anseio pela tua companhia…
Não compreendes?
Não vês que morro ao não te sentir?
Oh amor, já perdi a voz
De tanto clamar teu nome…
Perco as forças que me auxiliam para ti…
Não receies o meu amor,
Não sejas o sonho desfeito…
Sê a minha morte que serei a tua vida…

domingo, março 04, 2007

Não

???

Que vontade de gritar,
dizer ao me fartei de viver
desaparecer no apagar duma vela
Que vontade de morrer.

E que fazer deste amor perturbante?
que fazer das recordações que deixou?
Apaga-las e deixa-las voar?...
Ama-las como sempre.

Queria tanto encher-me de flores
e viver num berço eterno...
Recordações vivam para sempre,
minhas memórias, paixão verdadeira.

segunda-feira, janeiro 01, 2007

Tudo voou,
tudo voou como o destino ditou.
Jorrou liquido das veias
inundando-me os sentidos.
Procurei um bordão,
uma formula mágica,
gritei, gritei, gritei
e nada apareceu.
São cicatrizes,
marcas dum amor sem auxílio,
sombras que perpetuam
a inocência da minha paixão.
Começo a acreditar
no som que quero ouvir,
nas sereias que choram,
no estoiro do meu pensamento...
Mas é tudo silêncio;
vozes reprimidas
O cárcere da minha alma.
Vem, meu barco mágico
Leva-me para a ilha imaginária,
para o lar dos crentes e esquecidos.
E o liquido jorra - jorra...
Vou afogar-me nesta cheia
que me enche de carícias
das quais não tenho recordação
e jamais quero esquecer.
Nasce eperança,
vestida de ramos e flores
e guia-me à minha morte.
Sim
Guia-me à minha morte