segunda-feira, janeiro 01, 2007

Tudo voou,
tudo voou como o destino ditou.
Jorrou liquido das veias
inundando-me os sentidos.
Procurei um bordão,
uma formula mágica,
gritei, gritei, gritei
e nada apareceu.
São cicatrizes,
marcas dum amor sem auxílio,
sombras que perpetuam
a inocência da minha paixão.
Começo a acreditar
no som que quero ouvir,
nas sereias que choram,
no estoiro do meu pensamento...
Mas é tudo silêncio;
vozes reprimidas
O cárcere da minha alma.
Vem, meu barco mágico
Leva-me para a ilha imaginária,
para o lar dos crentes e esquecidos.
E o liquido jorra - jorra...
Vou afogar-me nesta cheia
que me enche de carícias
das quais não tenho recordação
e jamais quero esquecer.
Nasce eperança,
vestida de ramos e flores
e guia-me à minha morte.
Sim
Guia-me à minha morte