sexta-feira, março 23, 2007

Perdi-te para o mar
Perdi-te para sempre e só quero morrer…
Desejei tanto ter-te para sempre
Que, paulatinamente, fui minando o teu amor.
Ó Deus, mas amava-te tanto.
Amava-te como nunca amei nada nem ninguém,
Amava-te de tal forma, que trocaria a minha vida pela tua,
Trocaria e não hesitaria.
Pobre louco, julgar que te conquistaria como meu amor…
Esqueço-me que o amor já não faz sentido,
Que este mundo esqueceu a verdade deste sentimento
E só os insensíveis sobrevivem…
Ai de mim… ai de mim…
Nunca voltarei a amar como te amei
Disso nunca duvides.
Tudo que por ti fiz,
Todas a palavras belas que te ofereci,
Todas as lágrimas derramadas…
Tudo, tudo…
Guardarei tudo nas câmaras secretas da minha alma…
Abandono o sentimento e abraço a frieza…
Adeus amor… Adeus coração… Adeus minha vida.

sábado, março 10, 2007

Eu e a lua…
Dois fantasmas que deambulam neste mundo…
Ela no céu e eu na terra…
O nosso casamento é maldito,
São páginas em branco borradas de sangue
Mas ambos morremos de paixão,
Ela ama os céus e as estrelas
Eu amo-te a ti, meu amor…
E, no fundo, somos iludidos
Somos dois fracos que não querem ver a verdade
A paixão deturpa a nossa percepção
E achamos que a amar somos alguém…
Nada do que vemos é verdade…
Nem tu me amas
Nem eu me amo
Sou um cavaleiro perdido,
Um guerreiro amaldiçoado
E assim vivo
Eu e a lua….

segunda-feira, março 05, 2007

I
Já não sei que dizer
As palavras secam na minha mente
Como a água num ribeiro…
Mas estranhamente
Tenho presente uma palavra
Da qual não sei o sentido.
Palavra bonita e com tanta magia,
Palavra sentida chamada amar.
E não a posso usar.
Estás tão longe do meu amor…
Tão longe que não consigo alcançar.
Sentes o meu amor?
Sabes, o meu amor é liberdade…
É a rosa sozinha que cresce no teu jardim…
E só peço que não a deixes morrer.
Sente por ela o que sinto por ti
Ausente mas sempre presente…
Tenho o coração a sangrar
O meu amor por ti é imenso…
A minha mente é o lar onde habitas
Por muito que te queira esquecer.
Sinto um vazio no peito,
Uma ausência latente que não me deixa sossegar
E só desejava tocar-te.
Não sei porque me evitas
Nada faria para te magoar…
Mas não me queres sentir,
Não queres sentir o meu respirar perto de ti.
Anseio pelo toque da tua pele.
Desejo sentir-te, ouvir-te, cheirar-te.
Anseio pela tua companhia…
Não compreendes?
Não vês que morro ao não te sentir?
Oh amor, já perdi a voz
De tanto clamar teu nome…
Perco as forças que me auxiliam para ti…
Não receies o meu amor,
Não sejas o sonho desfeito…
Sê a minha morte que serei a tua vida…

domingo, março 04, 2007

Não

???

Que vontade de gritar,
dizer ao me fartei de viver
desaparecer no apagar duma vela
Que vontade de morrer.

E que fazer deste amor perturbante?
que fazer das recordações que deixou?
Apaga-las e deixa-las voar?...
Ama-las como sempre.

Queria tanto encher-me de flores
e viver num berço eterno...
Recordações vivam para sempre,
minhas memórias, paixão verdadeira.