quarta-feira, março 12, 2008

Chaga do meu ser

Sinto-me a perder-te coração
Que te esvais a cada segundo
O viver perdeu a emoção
Devanear por este mundo.

Estou esgotado do viver,
Enfastiado com o destino.
Já não sei se hei-de morrer
Ou ceder ao desalinho.

Ó meu fardo, és pesado,
És a chaga do meu ser
Acordar, reviver o passado
E o nada a acontecer.

Eu anseio por partir
Para o eterno da lembrança
Quero o termo do existir
Meu limite da esperança.