segunda-feira, abril 28, 2008

Amor - a minha forma de amar

Quando amo, é assim até à morte... É um amor que não termina enquanto houver sopro de vida em meu corpo... Remota loucura que não controlo, a que tento atribuir um princípio e um fim, uma partida e uma meta. Procuro compreender de que forma o amor se embrenha na minha realidade. Não tem palavras, não tem adjectivos, não existe um princípio nem um fim. É como se me tomasse duma dependência que me controla e que orienta a minha estabilidade física, mental e intelectual. Não existe uma maneira de a quebrar a não ser a própria morte. Confusão? Sim, é uma confusão para a qual não existe uma ordem, apenas um momento em que a impossibilidade de continuar a viver ergue uma barreira intransponível e o amor se cessa naturalmente. E gosto, amo, venero, para sempre e na mais absoluta totalidade... Não esqueças, meu anjo, não há principio nem fim para o meu amor, há uma cavalgada endiabrada que só a morte pode parar. Tudo o que existe em mim, tudo o que orienta o meu comportamento e o meu pensar... tudo resulta do aglutinar do meu amor e da minha paixão, ambas de mãos dadas, vivas a cada momentos, sentidas eternamente.