Tenho medo,
Tanto medo de te perder
Medo que vás para sempre
E me deixes à vontade de morrer.
Sinto-o, amor,
A mudança do teu olhar,
A ausência de paixão,
escondendo-se no agir.
Pensei que a dor se fosse
Levada na maré
E o sol me iluminasse…
Mas não foi.
Ficou para me lembrar
Da inconstância do meu ser;
Do medo de ficar só.
E uma faca percorre o peito
Sem ordem para parar.
Corta, fere, queima
Dilacerando-o lentamente.
Estou imóvel
Parado na incerteza dum fim.
Não resisto
E insisto p´ra que continue.
Já fui anjo abençoado,
Agora sou demónio acorrentado,
Ser maldito que existe em solidão.
Trás o fim
e dar-te-ei a minha vida.
terça-feira, setembro 18, 2007
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1 comentário:
Isto é a minha poesia do dia...
fica aqui só para si
não resisto
e insisto...
estou imóvel
maldito na solidão
ando atrás do fim do medo
vivo acorrentado à maré
E agora, como é que é?
Prilipimpim
ginhosdemim
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