Ouço gritos desoladores
A pairar à minha volta
De quem são, não faço ideia
Serão meus, quem saberá.
Lavo as mãos no desalento
Que ficou em meu redor
Olho o céu, contemplo a noite
Contemplo a morte a chegar
Ilusões, quem não as tem
São o mote da existência
E esses gritos tão molestos
Que não param de ecoar.
O cigarro vai ardendo
E reflicto sobre o agora
Conclusões são utopias
São certezas de outrora.
domingo, fevereiro 17, 2008
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