Ouço gritos desoladores
A pairar à minha volta
De quem são, não faço ideia
Serão meus, quem saberá.
Lavo as mãos no desalento
Que ficou em meu redor
Olho o céu, contemplo a noite
Contemplo a morte a chegar
Ilusões, quem não as tem
São o mote da existência
E esses gritos tão molestos
Que não param de ecoar.
O cigarro vai ardendo
E reflicto sobre o agora
Conclusões são utopias
São certezas de outrora.
domingo, fevereiro 17, 2008
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3 comentários:
Bem verdade meu amigo. As utopias são certezas de outrora. Totalmente de acordo. E o silêncio ensurdecedor? quantas vezes não o ouço meu caro...
o cigarro vai ardendo e voce em brasa... em cinza... vai vivendo e morrendo com ele... que dor, não? a de sentir o Tempo... a passar...
E depois... não!...
viver e morrer só se aguentam mesmo é por prazer...
encontrar na dor de existir a beleza... e nessa ferida... e no seu grito... abrir e florir...
Agora reparei...ouves gritos desoladores? quem te vendeu o material desta vez? não foste outra vez ao bukababen o jamaicas ó foste? não aprendes pá!!!
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