O poeta que não sente
é o amante que não mente,
Na mentira está a verdade
e o sentir é a saudade.
Esta prosa foi perdida,
jaz no túmulo esquecida,
foi-se em versos doutro tempo...
encurtou o pensamento.
Sofrer por sofrer é amar
e no amor vive o odiar
Só que o ódio cai sozinho,
sentimento mais mesquinho.
O sol queimou as vestes
dum poeta sonhador,
dum poeta amargurado,
a esperanças agarrado!
3 comentários:
Bom...bom...bom...
(poemas em morse também é giro...)
Fico contente que tenham voltado as palavras...e que tenham permanecido as imagens!...
A sua poesia está mais rica... e nós aproveitamos...
Agora, porquê em morse? isso é que
me intriga!...
Amor e ódio, é?...
Verdade e a mentira?...
Amargura e esperança?...
Anda o poeta, daqui para ali, e dali pr'acolá...sonha, pensa, sofre... a prosa jaz perdida! e a poesia ainda não nascida!...
Quatro quadras.
Caixas quadradas, cheias de palavras... serão elas sentidas, mentidas, ou vividas?
Não sabemos.
A imagem, por seu lado, é também curiosa! E muito menos tímida. Está até bastante divertida...Gosta de nos mostrar o seu pequeno número... está ali... mas vem de lá...e quer ir além...Enfim, comunica...
No seu conjunto o post de hoje parece-me bastante conseguido...
Orienta-se para uma nova linguagem, mais exigente e complexa...
logo mais fecunda...
E quando um rio corre...
é porque está a procurar o mar e... o poder de amar...
Boa noite poeta
Gostei.
"Sepultura das Palavras". As palavras ditas de outra maneira tornam-se, por vezes, em gritos de desassossego. Nessa "Sepultura de Palavras" há sempre a rossonância de labirintos de emoções e secretos segredos. Segredos que, muitas vezes, compartilham a "sepultura das palavras" até à eternidade....pois ninguém respondeu ao "grito" em tempo útil.
Abraço
.Paulo
Muitíssimo interessante este poema...sim senhor..desvaneceu-se o preconceito..:)
Enviar um comentário