Insustentável incerteza do existir
Eco dum rugido desesperado
És fim deste sonho de amor
O inicio da paixão outonal.
Meu amor invertido e amargo
Saudade duma vida que vivi
Ai realidade, meu fado pesado
Insanidade, meu trágico destino.
terça-feira, outubro 09, 2007
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1 comentário:
Mas vamos lá a ver...
o que é que um rapazinho tão desempoeirado e tão cheio de primaveras até à ponta desse seu nariz empinadito poderá perceber, seja o que fôr, de amores outonais?
Ou do amor "tout court"?!...
(vivido, imaginado ou desejado...)
Fim? Que fim amigo?!...
Você ainda agora está a começar...em si tudo é novo...tudo está alerta e pronto...qual fim?... partida, inauguração é o que é!...
Quanto à insustentável leveza do ser...e à sua incerteza...bom... convém que se vá fazendo à ideia... que é para lhe dar valor!...
e aprender a sentir-se vivo sem desfalecer com a intensidade dessa terrivel emoção...
As vidas que você já viveu são recordações...sim...mas não suas, percebe?!...
São as memórias das outras almas que o antecederam... nesta vida e nesta terra... chama-se bagagem cultural...
e é sina sim!... mas pode levar a qualquer destino!... (se você for suficientemente corajoso para lhe fazer as perguntas certas e escutar as respostas soltas...)
Insanidade?...Desespero?... Amargura?...
Oh meu deus!...
De que é que você está para aí a falar?...
Isso é outra coisa!...
É só o seu amor pela vida... Selvagem, feroz, inadiável...
Do seu poema aproveita-se o sonho de amor...
o sonho...o amor...
Baaaghhh...
Julga-se um maldito... e é um abençoado!...
(Crítica poética selvagem...para você sorrir...)
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