quarta-feira, novembro 07, 2007

Versos Brancos

Ó saudade desses dias
em que Sol era mentira
Ai Saudade da ironia,
do existir sem aparência.

Queria tanto recordar
desse lobo que não fui,
Pendurado à incerteza
Do existir em agonia.

Foi-se a luz da minha noite
embalada no teu pranto
E sem ela sou ausente
do existir sem existência.

Na tristeza sou eterno
como a estrela que não brilha
Quem me dera a inocência
Do existir em amargura

9 comentários:

Fragmentos Betty Martins disse...

Olá Paulo

_______tenho a certeza que a Luz é uma pessoa maravilhosa. e como já disse ao Henrik. agora digo para si__________nada de ressentimentos

__________quando você tiver bruscamente. perdidamente. devastadoramente. insanamente apaixonado_________falamos de amor_________...

B.restodesemana

Lapa disse...

Ninguém para me impedir de ser pura e simplesmente... a pose!

sombra e luz disse...

olá poeta...

diga-me, saulus lupus... que quer você da incerteza dos dias?
A mentira do sol ou a luz da agonia?

Ó... saudade... dos dias brancos
vestidos de versos...


beijos poeta...:)

PS(esse...lapa...é um "penetra"!...
avisei-o!...)

Henrik disse...

Mas se o Sol era mentira como é que se foi a luz da tua noite? Ou não foi, ou não era, ou a tua noite tem uma luz sublime que ilumina candidamente.;O)
«Somos memórias de lobos...lobos que foram homens..mas que jamais o tornarão a ser.»

sombra e luz disse...

(ouçam mas é os dois!... cuidado com o "penetra" do lapa... o homem não bate!... (e é muito dissimulado))

Saulus Lupus Lunae disse...

Sombra, adoro um bom penetra... Eu tolero todo o tipo de actividades circenses, em qualquer contexto e passo totalmente ao lado, sem alterar sequer a respiração.. LOL
O sol é uma mentira e a luz da minha noite não tinha dono. Era uma luz selvagem que brotava da essência da minha solidão, um raio imenso que me auxiliava a suportar a infelicidade de existir. Uma companheira irreal que amava como nunca amei nada nem niguém... Mas ela vai-se esvanecendo, assim como se esvanece a chama da vela que baila no vento...
Ai, Henrique, o peso de viver neste mundo é tramado.

Saulus Lupus Lunae disse...

Ó Henrique, Full Moon Madness???

sombra e luz disse...

digo-lhe,
saulus lupus lunae...
saudades... amigo,
só do futuro...

e lembre-se que a chama que baila no vento da noite mais escura é a mais bela e preciosa das luzes...
frágil...única...colorida...

não precisa de existir sem existencia...você não precisa de existir em agonia... você não precisa de existir sem aparencia... você não precisa de existir em amargura...

porque você já existe!...
Percebe?...
a si, basta-lhe brilhar...
na essencia...da sua inocência
da sua...estrela(?!)...

lobinho, vem cá...
prantos?...tristezas?...saudades, incertezas e ausências?...

Ahhhhh....
Ironia...Eter?!...na!...mente?...;)

Beijos
(vá, tchimthcim...;)

Henrik disse...

Sim o peso de viver..mas olha que reza a lenda que o seu inverso a «leveza» não é lá muito engraçado..dizem que a morte é algo parada (tenho cá para comigo que não até porque os vermes mexem-se bem).

P.S. Sim, meu caro, Full Moon Madness partilhamos mais gostos do que pensamos;)