sexta-feira, dezembro 28, 2007

Consciência


Quis dizer ao céu "até um dia"
E partir p´ra lá da consciência ,
Mas fechou-se a porta da magia...
Ficou a verdade da ciência.


Sempre acorrentado a ilusões,
Vivo acanhado no destino
Para lá do mundo das noções
Perto do eterno desalinho.


Vivo por viver, é ironia
Vivo a pedir o Fim a Deus
Vivo à procura de alegria
Vivo na iminência dum adeus.

3 comentários:

Henrik disse...

Meu amigo, é na ausência de sentido da nossa vida que por ironia encontramos um mote para vivermos. Sobre a terra caminhamos fazendo-lhe peso até ela nos fazer peso a nós, mas no entretanto é esta ausência que em nós se nos insurge que deve ser transformada em destino, em percurso melhor dizendo, a alegria...como é cara...pede-nos os ossos da alma...mas não se derruba os derrubados e maltratados, já o disse e volto a dizer: nós os perdidos e sem significado, os humilhados de nós mesmos, nós, nós somos os que sabemos a vacuidade da existência e da efemeridade da alegria e da tristeza, nós, os acossados, sem sentido e sem prazer de viver, somos os que vivemos em busca da vida. Por isso meu amigo acredita prolonga sempre o adeus, e vai bebendo uns copos connosco, nada melhor do que uns compadres na amargura para fornecer um traço, um esboço de sorriso, nem que seja de leve ironia. :)

sombra e luz disse...

poeta...

(((você pregou-me uma partida... isto é, apesar de eu estar preparada para surpresas... conseguiu surpreender-me... emocionar-me... e não sei o que se passou! mas o novo look... a nova atitude... é... não sei o que é... mas interpela, comunica, na forma e no conteúdo... muito eficaz!... você está de parabens...)))...;)

viva saulus lupus lunae, na iminência de um adeus, ou doutra coisa qualquer... iminência é só o que há... e será com ela que terá de descobrir o caminho para casa...

beijo

sombra e luz disse...

olá...
como vai?... paulo...
novidades?...

kiss;)