domingo, fevereiro 17, 2008

Gritos... meus gritos

Ouço gritos desoladores
A pairar à minha volta
De quem são, não faço ideia
Serão meus, quem saberá.

Lavo as mãos no desalento
Que ficou em meu redor
Olho o céu, contemplo a noite
Contemplo a morte a chegar

Ilusões, quem não as tem
São o mote da existência
E esses gritos tão molestos
Que não param de ecoar.

O cigarro vai ardendo
E reflicto sobre o agora
Conclusões são utopias
São certezas de outrora.

3 comentários:

Henrik disse...

Bem verdade meu amigo. As utopias são certezas de outrora. Totalmente de acordo. E o silêncio ensurdecedor? quantas vezes não o ouço meu caro...

sombra e luz disse...

o cigarro vai ardendo e voce em brasa... em cinza... vai vivendo e morrendo com ele... que dor, não? a de sentir o Tempo... a passar...

E depois... não!...
viver e morrer só se aguentam mesmo é por prazer...
encontrar na dor de existir a beleza... e nessa ferida... e no seu grito... abrir e florir...

Henrik disse...

Agora reparei...ouves gritos desoladores? quem te vendeu o material desta vez? não foste outra vez ao bukababen o jamaicas ó foste? não aprendes pá!!!