sexta-feira, dezembro 29, 2006

Quem dera a eternidade
para te ter aqui para sempre,
ter p´ra ti erros e feitos,
seres p´ra mim o belo acordar.

Quem dera fosse invisível
e sentar-me em teu ombro carente;
ter-te-ia tão perto e tão longe,
dormiria no infinito do paraíso.

Quem dera fosse o teu leito,
a cama que te leva em viagens,
ser p´ra ti o porto seguro,
ter-te aqui em segredo e pecado.

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